JABOATÃO EM GUERRA CONTRA O MOSQUITO DA DENGUE

por daniloarodrigues — publicado 03/12/2015 23h00, última modificação 05/01/2016 12h13
A cidade de Jaboatão dos Guararapes declarou “guerra” ao mosquito Aedes aegypti, responsável entre outras coisas pela transmissão dos vírus da dengue e da zika, além da febre chikungunya. O combate será intensificado pela Prefeitura do município a partir de ações apresentadas em projeto aprovado pelos vereadores durante a sessão plenária de hoje (04).

A cidade de Jaboatão dos Guararapes declarou “guerra” ao mosquito Aedes aegypti, responsável entre outras coisas pela transmissão dos vírus da dengue e da zika, além da febre chikungunya. O combate será intensificado pela Prefeitura do município a partir de ações apresentadas em projeto aprovado pelos vereadores durante a sessão plenária de hoje (04).

Uma das principais medidas será a visitação às residências a fim de vereificar a presença de focos do mosquito. Nos locais onde o proprietário não estiver presente os agentes de saúde deverão comunicar o fato às autoridades competentes a fim de que o imóvel seja vistoriado após abertura compulsória.

O vereador Neco alertou para o risco de “arrombamento” insdiscriminado de residências em nome do combate ao mosquito e pediu “critérios” na hora de fazer as vistorias.

“Espero que nos casos onde haja a necessidade de entrar nas casas de maneira forçosa a prefeitura não viole o direito das pessoas”, alertou e em seguida sugeriu que representante da Secretaria Municipal de Saúde seja convidado a prestar esclarecimentos sobre o projeto na Câmara.

O vereador Sargento Sampaio focou seu pronunciamento na importância das medidas de combate ao mosquito uma vez que as doenças provocadas por ele já estão tendo desdobramentos muito mais graves que os sintomas clássicos de dores de cabeça e pelo corpo. “Agora já se diz que os casos de microcefalia estão relacionados com a zika. Então isto já começa a comprometer as futuras gerações de crianças que estão por nascer”, disse.

O vereador Samoel da Sorveteria fez um apelo para que haja atenção também com os terrenos baldios – principalmente aqueles onde a população joga lixo, pois nestes locais é muito fácil acumular água e formar “berçários” para o Aedes.

Belarmino Souza sugeriu que entidades como igrejas, associações e clubes sociais mobilizem seus frequentadores a fim de erradicar o mosquito. “Acredito que o trabalho com melhores resultados é aquele em que há o envolvimento de voluntários. A sociedade e suas instituições precisam se mobilizar fortemente porque a situação está fora de controle. Só os governos não resolverão este problema”, afirmou.