VEREADORES DENUNCIAM “EPIDEMIA DE VIOLÊNCIA”

por Danilo de Araújo Rodrigues publicado 17/02/2016 00h00, última modificação 18/02/2016 10h18
Uma das consequências mais evidentes que chegaram no rastro da crise econômica que aflige todo País desde o ano passado foi o aumento desenfreado da violência. O assunto foi tema dos debates no plenário durante a sessão de hoje (17), quando os vereadores denunciaram a situação em praticamente todas as comunidades de Jaboatão, classificando-a como uma verdadeira “epidemia de crimes”.

Uma das consequências mais evidentes que chegaram no rastro da crise econômica que aflige todo País desde o ano passado foi o aumento desenfreado da violência. O assunto foi tema dos debates no plenário durante a sessão de hoje (17), quando os vereadores denunciaram a situação em praticamente todas as comunidades de Jaboatão, classificando-a como uma verdadeira “epidemia de crimes”.

De acordo com o vereador Róbson Leite o caos na segurança em Jaboatão vai da beira-mar até as comunidades mais afastadas do centro do município. “Temos conhecimento do crescimento da violência em toda parte. Zumbi do Pacheco, Marcos Freire, UR-11, UR-6, Barra de Jangada. Os assaltos acontecem em toda parte e a qualquer hora do dia ou da noite. Estou enviando um requerimento ao comandante do 6º Batalhão de Polícia Militar para pedir socorro mesmo. Socorro!!!!”, discursou.

De acordo com o vereador, a sensação de abandono é que tem provocado os crimes, já que de acordo com a população são sempre os mesmos indivíduos que fazem as abordagens.  “É sempre da mesma forma. Dois homens em uma moto anunciam os assaltos. Em muitos bairros o povo até já sabe quem são os bandidos. Um trabalho de inteligência da polícia pode resolver. A presença nas ruas já seria suficiente para inibir estas ações”, opinou.

Também assustada com o crescimento da violência a vereadora Sandra do Gás fez um apelo para que o Governo do Estado ao menos determine que a PM faça rondas regulares na comunidade de Comportas. “Já procurei a Secretaria de Defesa Social, mas eles sequer dão resposta aos nossos requerimentos”, reclamou.

Já o vereador Belarmino Souza classificou a situação como um caso de “calamidade pública”. E falou sobre a falência do Programa Pacto Pela Vida. “Houve um período exitoso deste projeto, mas hoje ele perdeu completamente o sentido e já não atende mais às demandas da população. O problema é que estamos nos “adaptando” a esta realidade e a sociedade está perdendo a capacidade de se indignar, aceitando com naturalidade esta situação”, alertou.

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